Ao longo da pandemia do coronavírus, nos quatro cantos do mundo, o setor de entretenimento e eventos repetia um discurso comum: “fomos os primeiros a fechar e seremos os últimos a abrir”. O impacto na vida de quem depende desta área foi gigante. A reabertura das Casas de Shows, teatro, bares e restaurantes animou artistas, cantores e empresários.

Com 11 anos de carreira, o Cantor Maycon Almeida viu sua agenda de compromissos voltar a encher há cerca de 3 meses. “Estou muito feliz ao poder cantar para o público e fazer o que eu realmente amo. Sentir o carinho das pessoas e vê-las cantando as minhas músicas, de fato, não tem preço pois, durante a pandemia, a única forma que eu tinha para conversar com meus fãs era através das redes sociais. Agora, tenho a oportunidade de sentir esse ‘calor humano’ mais de perto”, ressalta o cantor.

Um setor que movimenta anualmente mais de R$270 bilhões e promove mais de 590 mil atividades anualmente, segundo dados da Associação dos Promotores de Eventos, responsável por aproximadamente 4% do PIB Nacional deve, nesse segundo semestre de 2022, ter um crescimento de 60% em relação à 2021. Setor que empregava cerca de 23 milhões, gradualmente começa a se recuperar com a projeção de eventos musicais, esportivos, feiras e congressos e é provável que, no fim de 2022, o setor de eventos tenha um peso importante na recuperação dos índices de empregos como um todo.